01. Estátua da Samaritana
Ela foi instalada em 1925 na frente da antiga prefeitura, onde hoje fica um chafariz presenteado pela comunidade espanhola. É uma escultura de uma camponesa segurando um cântaro, e permaneceu ali por 10 anos, sendo então transferida para a Praça da Alfândega. Ali ela sobreviveu, notem o termo, por quase 7 décadas, até ser - prestem bem atenção - serrada ao meio por vândalos. Isso mesmo que você leu. Desde 2002 a estátua está em um depósito da prefeitura dividida em duas partes, fruto do trabalho de gloriosos cidadãos de Porto Alegre.
Estátua da Samaritana em dois momentos: na Praça da Alfândega; e no detalhe partida em dois num depósito da prefeitura
Essa, com certeza, deveria ser reintegrada ao cenário porto alegrense. De repente em outra praça, já que a da Alfândega passa por um processo de renovação na qual a Samaritana não foi inclusa - e nem poderia no estado em que está.
02. Belas Artes
As cidades européias estão enfeitadas com estátuas de deuses gregos. São as famosas esculturas das Belas Artes. O Instituto de Artes (IA) da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) possui algumas delas. Poderiam ser feitas diversas delas em larga escala e espalhadas pelos logradouros do Centro. Isso, claro, se uma séria reforma para recuperação do bairro fosse feita. Poderiam, também, enfeitar as ruas - muitas cidades fazem isso. O fato é que elas só teriam coisas boas a acrescentar.
O deus Apolo e a Vênus de Milo
03. A obra não terminada de Caringi
Antônio Caringi foi um escultor gaúcho, nascido em Pelotas, de suma importância não só para o nosso Estado, como para todo o Brasil. Um de seus mais audaciosos projetos consistia em uma estátua de 45 metros para o Duque de Caxias, intitulada de 'O Pacificador', em homenagem ao general que acabou com diversos movimentos separatistas do nosso país e manteve a pátria unificada. Esse, que seria o maior monumento das Américas, nunca saiu da maquete de gesso que ainda resta.
Duque de Caxias e Antônio Caringi
Deveria ser colocada no Parque Farroupilha. A pedra fundamental foi lançada em 1945, mas o projeto não foi adiante devido à falta de verbas públicas. Hoje em dia, ela poderia ser concluída. Vão investir quantidades enormes de dinheiro para a infra-estrutura necessária para a Copa do Mundo. Ou seja, verba tem, falta vontade. Além do mais, o escultor pelotense também poderia ser homenageado. Na verdade, estamos devendo essa para ele.
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