sábado, 30 de outubro de 2010

Praça da Matriz - fotos antigas

Algumas fotos contando a história da Praça da Matriz (Marechal Deodoro).

Pintura de Athayde d'Avila no século XIX, quando a praça ainda era um largo.

Aquarela de Herrman Wendroth, de 1852, retratando a Igreja da Matriz e o Palácio do Governo.

A Igreja da Matriz e a Capela do Império do Espírito Santo que deram lugar à Catedral Metropolitana.

Vista lateral da Igreja da Matriz.

O Theatro São Pedro e a praça com os primeiros sinais de arborização.

Os prédio gêmeos (o da direita foi destruído em um incêndio em 1949).

O Palácio Piratini, sede do governo rio grandense, erguido no início do século XX.

A Praça na década de 1920, com o Auditório Araújo Viana onde hoje fica o Palácio Farroupilha.


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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Praça Marechal Deodoro


É um dos logradouros mais antigos e mais bonitos de Porto Alegre. Sua origem bate com a da própria capital, mas o local era um largo que só recebeu as primeiras calçadas na década de 1840. Quarenta anos depois ela começou a ser arborizada e em 1914 recebeu o monumento a Júlio de Castilhos, tomando a sua configuração atual. Já teve três nomes: Largo da Matriz desde 1773, Praça Dom Pedro II - nome dado em 1858 devido a uma visita do imperador a capital da província - e finalmente Praça Marechal Deodoro, em homenagem ao proclamador da república brasileira em 1889.

Monumento a Júlio de Castilhos

O local é belo, arborizado e repleto de adornos. Falta só um pouquinho de cuidado: podar algumas moitas, alguns galhos de árvore, consertar algumas rachaduras na estrutura do monumento principal da praça, pouca coisa. Assim como está parece que não damos muita atenção ao local. E isso que nos finais de semana é possível ver inúmeras famílias ao redor da praça, com as rodas de chimarrão típicas do povo gaúcho. Ou seja, é bem aproveitado. Só precisa de uns retoques aqui e ali periodicamente para não deixar que a praça fique com a aparência do Centro: suja e abandonada.
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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Theatro São Pedro

O teatro mais antigo da cidade foi inaugurado em 1858, reinou por mais de um século, fechou, foi restaurado, e hoje figura como um dos astros da cena cultural da cidade. Além de tudo, é um prédio histórico que fica ao redor da Praça da Matriz, onde se encontram outros tantos mais dessa mesma categoria. Seu interior é todo decorado com veludo e ouro.


Suas obras começaram em 1834 por iniciativa de doze cidadãos que desejavam construir um teatro para Porto Alegre. No ano seguinte, as mesmas foram interrompidas por causa da Revolução Farroupilha. Claro que depois de tanto tempo parada - o fim da guerra se deu em 1845 -, novos recursos tiveram que ser recolhidos para a continuidade da obra. O projeto do teatro, inclusive, foi refeito por Georg Karl Phillip von Normann (1818-1862), arquiteto alemão que realizou diversas obras pelo estado do Rio Grande do Sul. O planejamento incluia dois prédio gêmeos, lado a lado.

Prédio gêmeos na Praça da Matriz. À esquerda o Theatro São Pedro e à direita o Tribunal de Justiça, destruído por um incêndio em 1950.

A Associação do Teatro foi uma sociedade encarregada dos encargos do Teatro, desde a sua inauguração em 27 de junho de 1858, até que ser destuída em 2 de abril de 1862 por falta de verbas. Porto Alegre na época possuía pouco mais de 20 mil habitantes e a manutenção se tornara cara para a iniciativa. Apesar de ser palco de diversos artistas consagrados, em abril de 1973 o Theatro São Pedro foi fechado por falta de manutenção adequada.

Interior do Theatro São Pedro: platéia e palco.

Dois anos depois sua restauração começou a ser feita. Em 1982 foi criada a Fundação Theatro São Pedro, dirigida por Dona Eva Sopher (que continua no cargo até hoje), que seria encarregada de cuidar do edifício e das atividades culturais em sua nova era. A reinauguração do Theatro se deu em agosto de 1984, e no ano seguinte o mesmo passou a contar com uma orquestra de câmara. A expansão começou a ser pensada em 1995, e em 2002, num projeto de Marco Peres, Julio Ramos Collares e Dalton Bernardes, começou a ser construído um Multipalco, que quando for concluído, se tornará junto com o Theatro São Pedro um dos maiores complexos culturais da América Latina.
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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Planejamento urbanístico

Bem, uma cidade que se importa com sua aparência também deve se preocupar com seus habitantes. Ajudá-los, por mais frio que possa ser isso que eu vou escrever agora, é melhorar o visual urbano. Além disso, deve-se garantir a qualquer pessoa o mínimo de conforto possível. Como fazer isso?

O Chile possui um programa de erradicação das favelas até o final desse ano. Com a tragédia ocorrida no país no início do ano não sei mais se isso será possível, mas tudo andava bem até então. São iniciativas populares (privadas) que começam com a arrecadação de verbas para construção de conjuntos habitacionais. Após, é feito um cadastramento de mão-de-obra voluntária para que, em alguns finais de semana, as casas saiam do papel e sejam erguidas. Tal programa foi copiado em São Paulo e poderia ser feito por aqui também.

Em Porto Alegre tivemos uma parceria da prefeitura com o governo federal para construção da Vila dos Papeleiros. É exatamente a isso que eu me refiro. Uma casa com o mínimo de decência para cada morador da cidade. Reparem como o visual do local melhorou (só não a segurança, mas isso é outro assunto), assim como a vida dos habitantes da vila.

Outro assunto é em relação aos moradores de ruas. Como estes habitam calçadas e locais famosos de Porto Alegre, melhorar a aparência da capital seria expulsá-los de sua "moradia". E estes, seres humanos como nós, são um problema social forte do nosso país. Pedintes em sinaleiras nem se fala. É uma situação constrangedora para ambos, tanto para quem é abordado como para quem tem que implorar por trocados. E as soluções para estes casos são sempre simples demais e de curta duração.
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