terça-feira, 29 de junho de 2010

Terminal da Cairú

Com a transferência do comércio para a Avenida Farrapos, revitalizando a mesma, o corredor de ônibus que há no meio da rua seria transformado em uma faixa adicional para carros. Assim, o trânsito fluiria melhor, pelo menos na pista da esquerda, facilitando o deslocamento dos veículos, principalmente em horário de pico. A Avenida Voluntários da Pátria, que segue paralelamente à Farrapos, serviria para receber o trânsporte público. Ônibus só por ela. Assim, acabaria com a disputa que ocorre no trânsito porto alegrense diariamente entre os motoristas de carros e os de ônibus.

Na Avenida Farrapos, entre as avenidas Brasil e Cairú, há um terminal de ônibus. Ou o mais próximo que se pode chegar disso. Na verdade são diversas paradas enfileiradas com uma infra-estrutura precária. Se uma estação moderna fosse construída no lugar, poderia ser a porta de entrada para quem iria de transporte público para o novo Centro.


Terminal precário da Cairú

Li em alguns lugares que uma nova estação rodoviária seria construída perto do aeroporto, e que a antiga seria utilizada para receber linhas urbanas. Não sei se tais fontes estão corretas, mas isso seria melhor ainda, pois assim o cidadão teria a opção de escolher em qual ponta do Centro gostaria de descer. Lembrem-se que quando me refiro ao Centro aqui quero dizer a Avenida Farrapos, entre a rodoviária e o terminal da Cairú. O que hoje chamamos de Centro seria um lugar histórico de preservação, lazer e cultura. Mas, mesmo que esse projeto da rodoviária não ocorra, um terminal moderno na Cairú poderia receber os cidadãos de forma decente.

Uma infra-estrutura moderna seria necessária no local

Claro que haveriam diversas paradas ao longo da Voluntários da Pátria para que se pudesse descer perto do lugar desejado, e não necessariamente nas pontas da avenida. Algumas ruazinhas que unem a Voluntários à Farrapos poderiam ter seu trânsito interrompido para que os pedestres pudessem andar livremente entre as diversas lojas - sim, haveriam, então, lojas nessas ruas - ou de repente, esses locais serviriam como estacionamento.

Bom, já dá para notar um potencial para receber, com severas incrementações de estrutura, o comércio saturado do Centro de Porto Alegre. Teria que ser um lugar moderno, já que a nossa cidade está velha e esquecida. Já que vamos mudá-la, vamos melhorá-la também.

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quarta-feira, 23 de junho de 2010

Modernização da Farrapos

Bom, como já mencionei anteriormente, transferir o comércio do Centro de Porto Alegre para a Avenida Farrapos faria um bem para os dois locais. Assim, aliviaria o bairro histórico que hoje é saturado de lojinhas e renovaria os prédios da avenida.

Claro, para isso teria que haver algum incentivo, alguma ajuda do governo. Não bastaria simplesmete decretar a mudança e cada um que se vire. Os prédios da Farrapos seriam renovados. Ou ainda, os velhos poderiam ser tombados e novos e modernos construídos no lugar. Assim, daqui a alguns anos, o novo Centro de Porto Alegre não pareceria tão velho quanto é hoje. Tem de haver uma modernização. Tem que ser um local bonito. Podemos tomar como exemplo, claro que salvas todas as proporções, a cidade de Nova York. Prédios bonitos e chiques, ar de metrópole. Não sei se poderíamos fazer aqui algo de tamanha magnitude, mas não custaria tentar. Não digo em altura dos prédios, mas sim, na elegância do ambiente.

Idealização da nova Avenida Farrapos por D.C.

Primeiramente, tiraria-se o corredor de ônibus do meio da avenida. Deixaria de três a quatro faixas somente para carros, para que o trânsito possa fluir, pelo menos na faixa da esquerda. Teria que haver uma reforma no fim da avenida, para que se possa chegar no Centro (o de hoje) diretamente, e algumas ruas perpendiculares poderiam ser ampliadas, facilitando o acesso à Farrapos. Teríamos a nossa própria Avenida Paulista.

A avenida hoje está abandonada. Existem centros comerciais por lá, e alguns possuem belas construções. Todos esses seriam mantidos, ganhando visibilidade. Muitos prédios residenciais continuariam onde estão, mas ganhariam uma bela reforma na fachada e quem sabe até uma renovação da mesma. E quanto à noite que hoje existe por lá? Bem, essa é outra história, que futuramente será abordada da forma como merece.

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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Comércio na Avenida Farrapos

O porto alegrense é provinciano. Tudo bem que a capital gaúcha não é uma metrópole e nem mesmo um grande centro urbano. Só que é impressionante como as pessoas não gostam de se deslocar dentro da cidade. Está certo que Porto Alegre possui a maior região metropolitana do sul do país, e que a população do município supera 1 milhão e 500 mil habitantes, mas mais de 20 minutos de carro para chegar em algum local já é considerado muito tempo.

Por causa dessa mentalidade é que o Centro da cidade está infestado de escritórios. Parece que se o indivíduo não abrir seu negócio ali, ele não dará certo. Um pequeno espaço físico com buzilhões de centros comerciais, um do ladinho do outro, exigindo o mínimo de deslocamento entre eles. Aí, o que acontece? Às seis horas da tarde, quando acaba o turno de trabalho, metade da frota de carros da cidade, que está concentrada no Centro, deixa os estacionamentos para congestionar as ruas.

Na saída do bairro, próxima à Estação Rodoviária, começa a Avenida Farrapos. Decadente, suja e velha, só é conhecida pelos porto alegrenses por causa da sua vida noturna. E mesmo assim com certas restrições, pois a avenida é considerada uma das mais perigosas da cidade durante a noite. E é algo irônico, pois paralelamente a ela segue a Avenida Cristóvão Colombo, a poucos metros de distância, que possui um desenvolvimento bem maior. É gritante a diferença.

Por que, então, não juntamos as duas coisas? Desenvolvemos a Avenida Farrapos transferindo a grande maioria das partes administrativa e comercial do Centro para lá. Assim, o bairro poderia ser um local de lazer e cultura, e ser, definitivamente, o lugar histório de que tanto nos orgulhamos. Teria de haver um maior deslocamento por parte dos porto alegrenses, já que muitos bancos continuariam no Centro, além dos governos estadual e municipal, enquanto o comércio estaria na Farrapos. Se bem que para sair da avenida seria bem mais fácil, pois é só seguí-la para deixar a cidade e qualquer ruazinha perpendicular que se pegue já se vai para os demais bairros. É uma excelente solução para esses dois locais tão mal tratados e esquecidos de Porto Alegre.
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segunda-feira, 7 de junho de 2010

Centro histórico

Já escutei algumas pessoas que moram em Porto Alegre compararem alguma parte da capital gaúcha com a Europa. Ouvi, inclusive, da boca de pessoas famosas. Pena que isso é um caso extremo de bairrismo. Minhas sinceras desculpas a tais indíviduos, pois eu gosto muito da minha cidade, mas ela não se parece com o Velho Continente.

Entretanto, temos um pequeno potencial para tal. Olhem para o Centro de Porto Alegre. Esqueçam aquela multidão, buzihões de lojas, sujeira, bandidagem, etc. Atentem somente aos prédios históricos presentes. São maravilhosos. O bairro em si tem uma beleza ímpar, porém, atualmente se encontra sórdido e esquecido. Falta a ele charme, elegância. Não seria um trabalho muito duro em termos de construções. O pior seria mudarmos nossa ideia de Centro. Temos que priorizar atividades de cultura e lazer no bairro, transferindo grande parte da administração e do comércio para regiões adjacentes, aliviando, assim, a multidão que sufoca as ruas. Não digo aqui, de maneira alguma, para deixarmos o lugar sem ninguém. Ao contrário, o objetivo é atrair o porto alegrense para o local, mas de maneira espontânea, e não obrigatória.

Outro ponto interessante, e importante para a revitalização do nosso Centro, é dar a ele vida noturna. Fazer com que funcione 24 horas por dia, oferecendo bares e casas noturnas. Assim, a segurança seria facilitada, pois com movimento intenso no local e, claro, com grupos de policiais espalhados pelas ruas, a ação dos bandidos ficaria bem limitada. Imagine só, sair de uma peça no Theatro São Pedro, andar algumas quadras até o Mercado Público para jantar, e depois sentar e conversar num bar com bastante gente. Maravilhoso, não?

O grande teste para sabermos se realmente nossa querida capital se parece com a Europa é ter o aval dos habitantes do Velho Mundo. Não quero uma cidade para inglês ver, mas teríamos que passar por tal prova. Hoje, muitos europeus realizam mochilões (tipo de viagem em que a pessoa se priva de confortos, deslocando-se somente com uma mochila nas costas com algumas mudas de roupa e poucas provisões) pela América do Sul, incluindo o Brasil. Passam por Rio de Janeiro, São Paulo, Florianópolis e daí pulam pro Uruguai. Não passam por Porto Alegre.

Alguns toques aqui, outros retoques ali. Com poucas ações podemos deixar nosso Centro com cara de primeiro mundo. Como Buenos Aires, famosa por ser a Europa na América do Sul. E é mesmo, pois os próprios europeus dizem isso. Vou, nas próximas semanas, quem sabe próximos meses, ir trabalhando algumas ideias para deixar o bairro com ar limpo e requintado. Já tem belas construções por lá, e algo interessante de se fazer é levar algumas estátuas que estão largadas pela cidade para enfeitar as ruas do centro. Bom, aos poucos as sugestões serão colocadas, mas como eu disse anteriormente: o mais difícil será mudar a nossa ideia de Centro.
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quarta-feira, 2 de junho de 2010

Estátua do Laçador, símbolo gaúcho


A estátua do Laçador, um típico gaúcho pilchado (nome dado ao ato de vestir os trajes tradicionais utilizados no Rio Grande do Sul) é mais do que um cartão postal da cidade: é um símbolo do povo que habita o sul da país, e ainda mais, é um patrimônio da capital dos gaúchos, tombada em 2001.

Comemorando seu quarto centenário, em 1954, a capital paulista promoveu um concurso entre obras-de-arte, sendo que as vencedoras ficariam expostas permanentemente no recém inaugurado Parque do Ibirapuera. Treze estados e dezenove países concorreram em 640 estandes. Dentre os gaúchos que participaram, Antônio Caringi, natural de Pelotas, esculpiu em gesso um tradicional homem rio-grandense, utilizando como modelo Paixão Côrtes, vencendo o concurso. Assim, a escultura deveria ser fundida em bronze e ofertada à cidade de São Paulo.

Porém, como no Estado do Rio Grande do Sul não havia um monumento que representasse o gaúcho, os porto alegrenses reivindicaram a compra do Laçador pela prefeitura. A estátua, então, foi inaugurada em Porto Alegre em setembro de 1958, perto do Aeroporto Salgado Filho, e em 1991 foi escolhida como símbolo da cidade por meio de voto popular.

Recentemente, o monumento foi movido para a construção de um viaduto. Eu gostei do novo lugar, pois mesmo que eu sinta falta de entrar na cidade e ver a estátua, agora parcialmente deslocada e não mais no meio da avenida, o Sítio do Laçador, seu novo local, é de fácil acesso e tem estacionamento para carros e ônibus, ficando, assim, facílimo de tirar um foto frente ao tradicional símbolo gaúcho.

Sítio do Laçador, próximo ao Aeroporto Salgado Filho
É um dos pontos turísticos da cidade. Imprescindível a visita, tanto para turistas como para porto alegrenses. Faz parte da história de nosso Estado. Ao chegar na Avenida dos Estados, saindo da cidade, pegue a rua lateral e siga até o Sítio. Estacione lá mesmo, é gratuito. Só não deixe de conhecer.
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