domingo, 27 de março de 2011

Parque Farroupilha

O Parque da Redenção é a cara de Porto Alegre. Arborizado, super frequentado, super legal. Aos domingos é tomados por familias, punks, surfistas, boleiros, alguns com o tradicional chimarrão, outros com vinho. Alguns vão para comprar no Brique da Redenção, uma pequena feira de artesanato organizada na rua José Bonifácio. Além desta, o parque também é rodeado pelas ruas Oswaldo Aranha, Avenida João Pessoa e Paulo Gama.
 


No que está bom, não se mexe, mas algumas estátuas dos herois da Revolução Farroupilha poderiam ter um lugar no parque. Assim, ele ficaria um pouco mais charmoso e requintado. Há alguns monumentos espalhados e esquecidos pela cidade que poderiam figurar pela Redenção (sim, é um parque, mas os porto alegrenses o chamam assim, com artigo feminino), e outros que nunca saíram do projeto, e que poderiam ser esculpidos agora.

Ah, sim, uma breve explicação: o Arco do Triunfo presente no parque. O monumento deveria ter um número ímpares de passagem, para que o general passasse pelo meio. Mas o da Redenção tem duas: uma para o general ximango, outra para o maragato. Claro que esse bipartidarismo da cidade se expande para outros assuntos, como futebol, por exemplo. É uma marca da cidade.
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terça-feira, 15 de março de 2011

Reconstruindo o Centro

Alguns prédios históricos e imponentes foram destruidos décadas atrás para permitir a ampliação (desorganizada) do Centro de Porto Alegre. Hoje temos edifícios entulhados, milhares de pessoas circulando, sujeira, pobreza e mais.

Já que os edifícios de outrora foram substituídos por novos, poderíamos fazer o caminho reverso: destruir os novos e reconstruir os antigos, com seu charme, sua elegância de volta. Já propus de fazermos isso na rua Siqueira Campos, já que a mesma abriga diversos prédios dessa categoria. Claro que, para que a obra seja completa, é necessário que o calçamento volte a ser o antigo também. Outra opção seria a Sete de Setembro, se ela recuperasse a sua estrutura original, cruzando a Praça da Alfândega como via para veículos automotores, não para pedestres.

Rua antiga

Calçamento antigo

Creio que as plantas encontram-se guardadas. Pois basta tirá-las dos arquivos e colocar mãos à obra! Algumas encontram-se no livro Rua da Praia - Um passeio no tempo, de Rafael Guimaraens, Marco Nedeff e Edgar Vasques.
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quarta-feira, 9 de março de 2011

(Novo) Museu Julio de Castilhos

Em tempos remotos existia um prédio em estilo renascença em Porto Alegre, inaugurado em 1900, na Avenida João Pessoa, que servia de sede para o colégio Julio de Castilhos, e que foi destruido num incêndio. Há quem diga que era uma das mais belas construções da cidade.

Antigo Ginásio Julio de Castilhos

O mesmo poderia ser reconstruido, fielmente à planta original, para servir de sede para um novo Museu Julio de Castilhos, maior e melhor. O existente hoje é excelente, mas muito bairrista. Poderia abranger mais do cenário nacional. Mais até do estadual. Poderia recolher doações de museus pelo país e ter um acervo incrivelmente grande e diverso.


Algumas ossadas de dinossauros brasileiros

Algumas coisas que poderiam ser expostas são os dinossauros brasileiros, por exemplo, ou ainda a coleção de meteoritos do Dr. Hardy Grunewald, em uma sala em sua homenagem, dentre tantas outras coisas existentes em exposição pelo Brasil.

Meteorito da coleção de Hardy Grunewald

Um possível local para a nova construção poderia ser a rua Siqueira Campos, já que nela ficam diversos prédio históricos (como as costas MARGS, por exemplo), visto que no local original da construção fica hoje o campus do Centro da UFRGS.
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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Museu Julio de Castilhos

O casarão que serve de sede foi erguido em 1887 para servir de residência ao heroi da reconquista dos territórios brasileiros ocupados pelos paraguaios, Coronel Augusto Santos Roxo, mas acabou como moradia de Julio de Castilhos. Em 1903, o então Presidente do Estado Borges de Medeiros criou o primeiro museu do Rio Grande do Sul. Neste mesmo ano faleceu Julio de Castilhos; dois anos mais tarde sua residência foi utilizada como sede do museu; e finalmente em 1907 o museu recebeu seu nome atual.

Conta com um bom acervo sobre a história gaúcha, passando pelas Missões Jesuíticas e pela Guerra dos Farrapos, entre outros. Abre de terça a sábado das 10h às 18hs. Entrada franca.
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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Museu do Comando Militar do Sul



O edifício é histórico como todos nesta zona bem preservada e charmosa do Centro de Porto Alegre: o início da rua dos Andradas, perto da Igreja das Dores. O museu foi inaugurado em 1999 e preserva a história do Exército da Região Sul do país. O acervo inclui armamentos, veículos e fardamentos, desde a época colonial até os tempos modernos. Fica aberto de segundas a quintas das 8h às 18h e sextas das 8h às 12h. Entrada franca.
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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Museu da Comunicação

O Museu Hipólito José da Costa - nome que homenageia  o patrono da cadeira 17 da Academia Brasileira de Letras - foi criado em 1973 pela moção de Alberto André, jornalista. Está localizado em um prédio histórico na rua dos Andradas, construído em 1922 em comemoração ao centenário da independência brasileira para ser sede do jornal A Federação, que ficou em circulção entre 1884 e 1937.


Possui um acervo de fotografias, cartazes, documentos sonoros, fitas de vídeo, películas cinematográficas, jornais históricos, retirados do Acervo Público, Biblioteca Pública e Museu Júlio de Castilhos, além de objetos ligados à imprensa, como aparelhos de televisão e rádio, prensas, e outros. Abre de terça a sábado das 9h às 18h.
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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Cinemateca Capitólio


O prédio foi inaugurado em 1928 e abrigava um antigo cine-teatro de Porto Alegre, hoje desativado. Foi tombado como patrimônio histórico em 2002 e dois anos depois sua fachada foi completamente reformada. Ele era moderno para sua época, e possuia apresentações de teatro assim como projeções de filmes, mas entrou em declínio juntamente com o cinema de calçada.

O projeto de restauração em si é interessante: transformar o cine-teatro em uma cinemateca, com um acervo históricos de filmes que teriam sessões nas salas de cinema do local, além de contar com biblioteca, café e espaço para exposições. Haveria uma parceria entre a FUNDACINE e a Secretaria Municipal de Cultura para administrar o prédio.

Prédio antes da reforma da fachada.

Porém, na prática, o que aconteceu foi diferente: a fachada foi restaurada, mas a cinemateca não abriu. O prédio permanece fechado e começou novamente a se degradar, a ficar sujo e pichado. Ou seja, se reabrir não terá o glamour que se esperava para ele. Claro, está notavelmente melhor do que antes da reforma. Mesmo assim, ficou como mais um dos tantos projetos culturais que não vingam em Porto Alegre.

É uma pena. Num novo Centro Histórico sua presença - funcionando, claro - seria importantíssima. Ainda mais que fica na avenida Borges de Medeiros, que hoje figura como a rua política-econômica mais importante da capital, mas poderia ter lugar também como rua cultural. E a cinemateca Capitólio daria um primeiro toque de erudição à via.
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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Uma nova Borges

A Avenida Borges de Medeiros, perto da avenida Ipiranga, possui belos prédios e concentra importantes centros políticos da cidade e do Estado. Porém, depois de cruzar a perimetral, passando por cima de um viaduto, muda completamente, adaptando-se ao cenário decadente do Centro de Porto Alegre.

Prédio na Borges perto da Ipiranga

Como já escrevi aqui antes, alguns prédios deveriam ter sua fachada melhorada. É complicado fazer obras com pessoas morando, mas para melhorar o visual da cidade é um preço justo a se pagar. A pobreza do Centro de Porto Alegre é assustadora. Mendigos, prédios caindo aos pedaços, ruas e calçadas manchadas e com aspecto sujo. Muita coisa precisa ser melhorada. Porém, uma coisa leva a outra. E o visual urbano e atrações atrairia novamente quem tem dinheiro para o Centro.

Como poderiam ser os prédios da Borges no Centro

Eu, particularmente, gosto da arquitetura dos prédios modernos europeus, com sacadas, para que se possa apreciar a vista da cidade. Hoje, no Centro, isso não é algo vantajoso. Mas futuramente, se muitas reformas forem feitas, possa valer a pena.

Governador Borges de Medeiros

Antônio Augusto Borges de Medeiros (1863-1961) foi presidente do Estado em dois momentos: de 1898 a 1908 e de 1913 a 1928, totalizando 25 anos no poder. Ele que dá nome a rua que é a mais importante do Centro da cidade. Já ressaltei aqui que gostaria de lotar o bairro com estátuas. Pois que se faça uma em homenagem a este governador, que enfrentou (e ganhou) a Revolução de 1923.

Estátuas das belas artes

E que se coloque também, por exemplo, algumas estátuas de belas artes por alí. Vamos fazer da Borges de Medeiros - pelo menos na altura do Centro - uma avenida importante pelo seu aspecto cultural (que deve ser criado, diga-se de passagem) e não só pelo político.
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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Cores e novos ornamentos para o viaduto

Com a ideia de deixar o Centro mais bonito, o viaduto Otávio Rocha mereceria um toque de cor, mais charme, mais elegância. Ele parece um bloco grande de cimento. Um daqueles prédios que nunca foram terminados. Recentemente muitas obras históricas no Centro de Porto Alegre receberam as cores amarelo e bege-claro. Por que o viaduto não poderia seguir a mesma tendência? Assim, deixaria um pouco mais claro aquela parte do bairro que é bonita, mas onde parece que não se vê o Sol.

Museu de Artes do Rio Grande do Sul em novas cores

Dentro de alguns dos diversos arcos presentes na estrutura há lojas e bares. Em outros há portas fechadas. Nos demais há uma espessa parede sem detalhe nenhum, e nos dois centrais há duas estátuas iguais, uma de cada lado da rua. A pintura nesses arcos que não possuem nada poderia ser de vistas antigas da cidade, baseada em quadros pintados àquela época. Assim, funcionariam como janelas para o passado de Porto Alegre. Vários artistas poderiam ser chamados e cada um pinta uma parte do todo em um dos arcos.

Estátuas que quase não se vê no viaduto

Arcos sem nada: completamente pichados

Um exemplo do que poderia ser retratado é a aquarela de Herrmann Wendroth, Porto Alegre vista do lago Guaíba, de 1852. Abaixo seguem o quadro original e um esquema de como ficaria pintado nos arcos do viaduto.

Pintura original


Esquema da pintura nos arcos do viaduto

Outra coisa interessante de se fazer é na parte de cima do viaduto, onde passa a avenida Duque de Caxias. Lá há apenas uma calçada com um mirante, mas poderiam ter bancos ou quem sabe mesinhas com cadeiras - somente duas por mesa para não atrapalhar muito a circulação - para que se pudesse sentar para conversar e tomar um chimarrão.

Calçada da Duque: entrariam mesas e cadeiras (ou bancos) e sairíam os carros estacionados

O parapeito também poderia ganhar alguns detalhes: plantas, vasos, estátuas pequenas. As luminárias poderiam ser mais trabalhadas, mais elegantes. Assim daria um charme à obra que ela hoje de longe não possui. E então, além de referência para se localizar no Centro de Porto Alegre, o viaduto também seria um ponto turístico da cidade: e daria um ar de requinte para o bairro.

Parapeito com luminárias e sem muitos detalhes

Luminárias mais elegantes poderiam ter lugar na obra

Ornamentos para o viaduto: vasos e pequenas estátuas

Claro que ainda faltaria um último detalhe, para ser resolvido com o tempo: o que fazer com os lugares abandonados do viaduto. Tendo em vista que as reformas serviriam para atrair o público e o turismo ao local, talvez isso se resolvesse automaticamente. Talvez não. Mesmo assim só o fato de a obra ganhar destaque já seria de extrema utilidade para a cidade.
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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Viaduto Otávio Rocha

Ele é mais conhecido como viaduto da Borges e é uma importante obra da engenharia civil de Porto Alegre. Serviu para resolver o problema da criação de uma nova avenida no centro da cidade por parte do intendente Otávio Rocha (que deu nome ao viaduto) e do então presidente do Estado Borges de Medeiros (que deu nome à via). Em 1926, a nova rua impunha um rebaixamento do terreno do Centro da cidade, deixando um vão na Avenida Duque de Caxias.

Vista da Avenida Borges de Medeiros

A criação dessa nova rua (Borges de Medeiros) foi proposta em 1914, com a intenção de cruzar o morro principal do Centro da cidade e unir as zonas da capital, e desde então já havia a ideia da construção de um viaduto para que o leito da Duque de Caxias não fosse interrompido. Como a avenida em si foi aberta doze anos depois, a obra só ficou pronta em 1932, cinco após seu projeto ter sido aprovado. Por ser toda de concreto, pensou-se em utilizá-la como abrigo aéreo caso houvesse algum bombardeio na cidade durante a segunda guerra.

Vista da Avenida Duque de Caxias

Por ser referência em Porto Alegre, foi tombado em 1988 e completamente revitalizado em 2000, juntamente com suas 36 lojas. Mesmo assim, não é nada mais do que um viaduto.
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